Tudo sobre hackers em Watch Dogs é 100% real, diz roteirista

Não é segredo que a grande aposta da Ubisoft para este ano é Watch Dogs. Com lançamento marcado para o dia 27 de maio, o game acompanha o protagonista Aiden Pearce em busca de justiça em uma Chicago dominada por câmeras e vigilância digital. Watch Dogs impressiona pela sua beleza, pelo história e principalmente pela profundidade presentes em todos os cidadãos da metrópole.

Para criar tudo isso é necessário uma grande equipe. Thomas Geffroyd, veterano da Ubisoft, é diretor de conteúdo da empresa e trabalhou em títulos como Splinter Cell, Assassin’s Creed e Far Cry. Ele entrou no desenvolvimento de Watch Dogs para criar toda a história, universo e personagens presentes no game. Em passagem por São Paulo, o Terra entrevistou Geffroyd a respeito da cultura hacker, cidades inteligentes e as motivações e dificuldades em criar o título mais aguardado do ano.

Como surgiu a ideia de criar Watch Dogs e por que explorar o universo hacker?
A ideia era criar um título sobre a interatividade com o nosso mundo e as pessoas. Chegamos à conclusão de abordar a tecnologia, como celulares, câmeras e hackers, pois vivemos em um mundo inteiramente conectado. Nós moramos em cidades inteligentes e sabemos muito pouco sobre como essas coisas influenciam em nossa vida.
O projeto começou há cinco anos e nós queríamos fazer com que o ambiente fosse parte da experiência no game. O conceito de cidades inteligentes encaixou muito bem na proposta e para pode usufruir de todo seu potencial, estudamos a cultura hacker para criar uma história e um protagonista que pudesse ser o mais real possível. 

Os hacks que vemos no game são reais?
Tudo que possui relação com hackers em Watch Dogs é 100% real. A única diferença que existe é o tempo de execução de determinada ação. Enquanto no mundo real demoraria, por exemplo, três horas de programação para uma ação simples, o protagonista do game tem tudo sob controle na palma de sua mão, literalmente.

Qual o aspecto mais importante presente no game?
Os humanos dentro da cidade. Desde o primeiro dia a nossa proposta era de criar um game de pessoas cercadas pela tecnologia. Nós queremos retratar a realidade atual. Nós usamos celulares há 10 anos e nem nos perguntamos a respeito deles. Deixamos essa tecnologia tomar conta de nossas vidas, mas no final ainda somos humanos e não temos poderes para controlar tudo. Queremos levar essa capacidade e poder para as pessoas através do nosso game para que elas perceberam o poder e o potencial que essa tecnologia existente possui. Para mim, isso é o mais importante, obviamente depois de querer criar um game divertido e que as pessoas gostem de jogar.
A ideia é que no final do game você olhe seu celular e a câmera dele e comece a fazer perguntas, como o que estão fazendo com as minhas informações ou o que aconteceria se Aiden fosse de verdade.

Qual a grande novidade que pode ser usada em futuros títulos?

Eu acho que a ideia de interagir com o ambiente de uma forma profunda e tornar isso parte do game em jogos de mundo aberto. A outra coisa é a quantidade de detalhes. Durante dois anos, tivemos uma equipe responsável apenas por criar histórias, biografias, características e detalhes de todos os cidadãos do game. É possível iniciar missões com todos estes personagens secundários a qualquer momento e todos eles possuem seu próprio passado. 
Fonte: TERRA

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